Custo da Leishmaniose Visceral no Brasil
O relato do trabalho de análise de custo-efetividade de esquemas terapêuticos para a leishmaniose visceral foi apresentado no 54º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MedTrop 2018), que ocorreu de 2 a 5 de setembro de 2018, em Recife/PE. Os resultados preliminares evidenciam excelente relação de custo-efetividade em relação aos desfechos: a) falha terapêutica precoce evitada; e b) cura final da leishmaniose, aos 180 dias, do esquema proposto de Anfotericina B lipossomal como droga de primeira linha; a droga entraria em substituição ao Antimônio de Meglumina, recomendado como primeira linha, mais barato, porém mais tóxico e menos eficaz (ou de eficácia semelhante)", explica a pesquisadora Maria Regina Fernandes de Oliveira, coordenadora do IATS na unidade do INCT instalada na Universidade de Brasília (UnB).
Maria Regina conta que o estudo é parte de tese de doutorado da doutoranda da UnB, Ísis Poliana Ferreira de Carvalho, cujo primeiro produto foi o "Custo da Leishmaniose Visceral sob as perspectivas do Sus e da Sociedade". Esse produto já foi publicado na revista Tropical Medicine & International Health, em outubro de 2017. O estudo de custo-efetividade, segundo a pesquisadora, será finalizado para publicação futura.
A reportagem e o link para o artigo encontra-se no seguinte link: http://www.iats.com.br/?p=noticias&id=588&utm_source=iagentemail&utm_medium=e-mail&utm_campaign=27092018_iaTS_News_92&utm_term=&utm_content=http%3A%2F%2Fwww.iats.com.br%2F%3Fp%3Dnoticias%26id%3D588&